terça-feira, 30 de julho de 2013
Palavras ao Vento Sul: Fêmea
Palavras ao Vento Sul: Fêmea: Não me diga que tua liberdade Não se aplica aos teus lençóis Que tuas luas e sóis Dependem de homens de nomes e sobrenomes Não me ...
segunda-feira, 29 de julho de 2013
EDITAL DO CONCURSO - ESTOU POSTANDO NOVAMENTE PORQUE ALGUEM ME DISSE QUE NÃO CONSEGUIU ABRIR A ABA.
Informações:
a) Concurso de Poesias e Contos
a) Concurso de Poesias e Contos
b) Inscrição por e-mail
Premiação: (Por modalidade)
I) 1° lugar: R$ 1.000,00 / 2° lugar: R$ 500,00
II) Publicação em antologia (distribuição de
exemplares conforme edital)
Inscrições: 21 de julho a 10 de agosto de 2013
Contato e Dúvidas: terra.do.sol.literatura.e.arte@gmail.com
Telefone: 85 - 98205433
REGULAMENTO:
01. - DO
OBJETO:
01.1. - Com
o desiderato de revelar e divulgar novos valores literários a TERRA DO SOL promove o PRÊMIO
LITERÁRIO TERRA DO SOL, em duas modalidades, que são: POESIA e CONTO.
02. - DA PARTICIPAÇÃO:
02.1. - Poderão
participar poetas e escritores brasileiros ou não, desde que os trabalhos sejam
apresentados em Língua Portuguesa;
02.2. - O
tema será livre e cada participante poderá
apresentar até duas poesias e/ou contos absolutamente inéditos, assim considerados a
poesia e/ou conto não divulgados por quaisquer meios.
03. - DAS INSCRIÇÕES:
03.1. - As
inscrições terão inicio no dia 20 de julho e término no dia 10 de agosto de
2013.
03.2. - A inscrição deverá ser feita exclusivamente pelo endereço eletrônico terra.do.sol.literatura.e.arte@gmail.com No campo assunto, deverá constar "PRÊMIO LITERÁRIO TERRA DO SOL - MODALIDADE POESIA", sendo a hipótese; ou, "PRÊMIO LITERÁRIO TERRA DO SOL - MODALIDADE CONTO", se for o caso.
03.3. - A inscrição deverá ser encaminhada em três arquivos (anexos):
03.3.1 - ANEXO I – contendo os dados pessoais do participante, a saber:
Título(s)
da(s) poesia(s) ou do(s) conto(s);
Pseudônimo;
Nome completo do autor;
Nome completo do autor;
Nome
literário. (Nome literário não é pseudônimo é o nome que constará na
publicação, quando for de interesse do autor diferenciá-lo do seu nome próprio
(nome completo).
Número do
RG com a indicação do órgão expedidor e a data da expedição;
CPF;
Endereço completo
(rua, cidade, estado, país, CEP (imprescindível), telefone e e-mail para
contatos;
Endereço
eletrônico, site, blog, rede social.
Breve
currículo do participante. (Máximo de 120 palavras)
03.3.2 - ANEXO II: contendo a primeira poesia ou conto inscrito, com no máximo duas (02) laudas digitados em Word, com título e pseudônimo, sem identificação do autor;
03.3.3 - ANEXO
III: contendo a segunda poesia ou conto inscrito, com no máximo duas (02)
laudas digitados em Word, com título e pseudônimo, sem identificação do autor; caso
do autor preferir inscrever duas obras. (Claro na mesma modalidade).
03.4. - Na hipótese do mesmo autor pretender inscrever-se nas duas modalidades do concurso deve fazer as inscrições separadamente uma para cada modalidade.
03.5. -
Embora cada autor possa participar com até dois trabalhos em cada modalidade
inscrita, somente será classificado um
trabalho por autor.
03.6. - A
poesia ou o conto deve ser digitalizado em formato word, fonte Arial, tamanho
12, entrelinhas 1,5 linhas, margens esquerda, superior, direita e inferior 3cm,
papel A4, e não deve ultrapassar a quantidade máxima de duas páginas.
03.5.
Fica a disposição do participante para esclarecimento de dúvidas o e-mail terra.do.sol.literatura.e.arte@gmail.com e a linha telefônica 85 98205433.
04. - DAS PREMIAÇÕES:
04.1. - A TERRA DO SOL indicará uma comissão composta por três pessoas de reconhecida capacidade intelectual e idoneidade para julgamento dos trabalhos, cuja decisão será irrevogável, não cabendo nenhum tipo de recurso;
04.2. Os dois primeiros colocados em cada modalidade serão premiados da seguinte forma:
1° lugar:
R$ 1.000,00 (um mil reais), troféu Terra do Sol, certificado e 02 (dois)
exemplares da antologia;
2° lugar:
R$ 500,00 (quinhentos reais), certificado e 01 (um) exemplar da
antologia;
04.3. - Aos demais classificados serão atribuídas "Menções Honrosas".
04.3. - Aos demais classificados serão atribuídas "Menções Honrosas".
04.4. - Os prêmios serão atribuídos em reunião festiva em data e horário que serão divulgados posteriormente no endereço eletrônico http://www.terradosolliteraturaearte.blogspot.com.br/ e e-mails endereçados aos classificados;
05. - DEMAIS INFORMAÇÕES:
05.1. - Casos de plágio comprovados, bem como a comprovação do não-ineditismo da poesia, são de inteira responsabilidade do concorrente.
05.2. - Os concorrentes classificados serão notificados por e-mail sobre o resultado do concurso, o qual também estará disponível no endereço eletrônico da TERRA DO SOL a partir do dia 10 de outubro de 2013;
05.3. - O simples envio da obra (poesia ou conto) implica na aceitação total deste regulamento;
Fortaleza - Ceará 17 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
AQUÁRIO - POEMA DE MARÍLIA GARCIA (Antologia - 20 poemas para o seu walkman)
Aquário
tem o pânico das algas marinhas
quando acorda de frente para o estádio.
o quarto é um aquário
com setas submersas de
sol e seu corpo filtrado
pela luz do insulfilm
tem o contorno
de um magnetismo
inverso.
não que importassem as horas.
apenas não sabia como ali chegara.
não sabia quanto tempo tinha passado
(um cão lambia o pé, a mesma imagem
congelada)e na saída: “vai me responder de novo com
uma pergunta?” “mas a configuração é
diferente.” e ela disse, não lembro o que ela disse.
o estádio é um buraco no tempo e de cima
suas guelras latejam os ecos da última partida.
você se encolhe atrás do vidro
redondo, luta para vencer
as pequenas pedras, como num oceano
violeta genciana
Fonte: revistazcultural.pacc.ufrj.br
congelada)e na saída: “vai me responder de novo com
uma pergunta?” “mas a configuração é
diferente.” e ela disse, não lembro o que ela disse.
o estádio é um buraco no tempo e de cima
suas guelras latejam os ecos da última partida.
você se encolhe atrás do vidro
redondo, luta para vencer
as pequenas pedras, como num oceano
violeta genciana
Fonte: revistazcultural.pacc.ufrj.br
CALOS CONTRA AQUELES - Poema de Marco Aqueiva, extraído do Livro "Complexo Viário".
Calos contra aqueles
Meus calos não andam em linha com meu pensamento
Resistem à pressão do dia avançando
do plano mal traçado, do compromisso importante
sem adiamento
(sem adiamento tenho algum cansaço e um sono
vencido que meus calos não ignoram)
Ainda hoje no arranco de todas as minhas forças
meus calos resistiram à curva desprevenida
à pedra que me desandou o calcanhar sem prorrogação
de prazo
à dor íntima e sem público provável mas que vaza
pelos olhos
Sim talvez não tivesse mesmo mudado de rumo, mas tão
sem força consolou meu pensamento
– Amanhã descansas
E meu calos, sem adiamento
– Não tenho natureza para acompanhar
o olho varejando o longe
Nem para trocar de pé
Fonte: Poenocine.blogspot
sexta-feira, 26 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
A ESSÊNCIA DA POESIA
A PALAVRA NA POESIA
Na poesia, a palavra ultrapassa sua função meramente comunicativa e se torna, ela própria, a matéria prima para a obra de arte. Com efeito, na função poética o esforço do autor incide sobre a estrutura da mensagem, sobre a forma de dizer.
Na poesia restam evidenciadas todas as potencialidades da linguagem, tais como por exemplo: a conotação, a metáfora, todas as figuras de linguagem, a sonoridade, o ritmo; em resumo, a maneira peculiar, diferente, nova, artística, criativa de expressar. A poesia da via a linguagem.
A palavra é a pedra angular do poema.
POESIA: EUGÊNIO DE ANDRADE - A BOCA
poesia: eugénio de andrade / a boca: A boca, onde o fogo de um verão muito antigo cintila, a boca espera (que pode uma boca esperar senão outra boca?) espera o ...
CONTO "NUNCA DESÂNIMO." DE AUTORIA DE DIAS CAMPOS, VENCEDOR DO CONCURSO MUNDIAL DE CUENTO Y POESÍA PACIFISTA, 2010, NA MODALIDADE CONTO EM PORTUGUÊS, E QUE TAMBÉM FOI CONTEMPLADO COM A MEDALHA DE OURO NO PRIMEIRO CONCURSO LITERÁRIO OLIVEIRA CARUSO, 2011, NA CATEGORIA POESIA.
NUNCA DESÂNIMO...
- Estamos aqui reunidos para tratar de um assunto de extrema importância e máxima urgência! Um verdadeiro escolho aos nossos legítimos interesses. – Havia apenas mais três integrantes nessa reunião. Por isso, a altiloquência da mediadora era um tanto desnecessária.
- Eu detesto quando ela começa com essa “ladainha ufanista”. – Comentava Marte com o parceiro da direita e a baixa voz.
- Ora, ora... Desde o último embate entre vocês, lá em Tróia, que você detesta tudo o que diga respeito a Minerva. – Respondia Ares, o seu equipotente grego, no mesmo tom e com picardia, relembrando ao deus da guerra sangrenta a derrota dos seus protegidos, face à epopeica vitória dos exércitos resguardados pela deusa da guerra justa.
- Quietos! A hora é de somarmos forças e não de nos dividirmos. – Cariocecus, o deus lusitano da guerra, interveio e pôs fim à quase celeuma. Minerva continuou:
- A humanidade cada vez mais se une em torno do pacifismo... E isso tem que ser revertido. Onde, o nosso proveito? Onde, o nosso prazer? – E a camarilha concordava em uníssono.
- É notório que os movimentos a favor da paz estão se organizando dia a dia e por toda a Terra. E, o que é pior, ampliam os seus tentáculos por meio das mais variadas formas, indo de discursos empolgantes, passando pelas passeatas e chegando à solta de balões brancos. – Prosseguia Minerva, em seu introito.
- Ora, não sei por que tanto alarido – desdenhava a divindade lusitânica. Quero recordá-la de que nunca abandonamos os nossos postos. Aliás, lembra de Heráclito? Pois não foi você, Ares, que bem soube deturpar a Luta dos Contrários, levando os contemporâneos do filósofo e os que se lhes seguiram a justificarem a guerra, pois dela resultariam a harmonia e a justiça?
- E olha que nem precisei de sacrifícios humanos para me estimular. – E os três riram a breve tempo, lembrando os prisioneiros que, volta e meia, eram ofertados a Cariocecus.
- Não questiono, aqui, os nossos feitos pretéritos – intervinha Minerva –, mas coloco à prova o nosso futuro, a nossa sobrevivência! – De repente, o silêncio se sobrepôs aos gracejos... e a circunspecção tomava conta das mentes beligerantes. Passados alguns segundos, Marte questionou:
- E o que mais poderíamos fazer para atacar essa onda pacifista? O que sugere?
- “Uma grande parte dos males que atormentam o mundo deriva das palavras”, disse Burke certa vez. Ora, lembrando que, na atualidade, praticamente não há mais fronteiras para a literatura, já pensaram no malefício que faríamos se conseguíssemos minar os espíritos de quantos tentam usar a palavra escrita em prol da paz? Ataquemos os escritores, e o estrago se multiplicará.
- E por acaso essa ideia é original? Também quero lembrá-la, oh querida irmã, de que jamais negligenciamos essa área do pensamento humano; tanto que bem soubemos inspirar muitos autores. Aliás, já que hoje estamos para as citações, recordo o americano Oliver Wendell Holmes: “A guerra é a cirurgia do crime. Por má que ela seja, significa sempre a extirpação de qualquer coisa pior.” – Marte não perdia nenhuma oportunidade de alfinetar a rival.
- E eu, o brasileiro Tobias Barreto: “Cada guerreiro que por nós combate é a ira de Deus que se faz homem.” – complementou Ares, aderindo à zombaria.
- Sempre a impulsividade sobrepondo-se à racionalidade... Não quis fazer alusão a esse ou àquele escritor, propriamente dito. Referia-me ao Concurso Mundial de Cuento y Poesía Pacifista, e que, pelo que fui informada, ganha adesões a cada minuto.
- Esclareça melhor o seu plano, Minerva. O que você pretende realmente? – Carioceus falava por todos.
- Eu explico: é notório que as palavras, sobretudo as escritas, sempre foram mais fortes do que as espadas ou canhões. Chegam a milhões e se perpetuam na história. Ora, indaguei a mim mesma, como contra-atacar os nossos inimigos e conseguir com que sejam derrotados?
- Como?! – Perguntaram, a uma só voz, os três armipotentes.
- O segredo está em convencer-lhes os espíritos de que são incapazes de mudar o ser humano. De que seus esforços, suas palavras serão sempre inúteis; uma luta em vão, uma tola utopia. – Um leve sorriso, misto de maquiavelismo e prazer, formava-se espontâneo nas fácies bestiais.
- Agora entendo aonde quer chegar, Minerva. Tratemos de convencer os participantes de que são impotentes diante da beligerância inata dos mortais e esse concurso será o maior fiasco de todos os tempos! – Era a primeira vez que Marte concordava com a parenta.
- É claro!... Com isso, toda a Terra reconhecerá que, se até seus poetas e prosadores deixaram-se levar pelo desânimo, do que valeria ao povo que os toma como exemplos perseverar no ideal pacifista? – Ares somava-se em entusiasmo.
- Brilhante, oh deusa da guerra diplomática! É como eu sempre digo: as boas ideias se revelam simples e eficazes. Sendo assim, proponho um brinde – e a potestade lusitana levantava a taça –: ao malogro desse concurso!
- Ao malogro! – E beberam, e riram, e celebraram por toda a noite.
Era preciso agir rápido. Cada divindade ficou encarregada de atuar em uma parte do globo. Marte, por exemplo, não abriu mão das Américas; Cariocecus, de toda a Europa... Minerva e Ares não se opuseram e dividiram o restante de comum acordo.
No dia seguinte ao refestelo, e mesmo sob a viva lembrança de Baco que bem lhes pesava ao raciocínio, os potentados partiram com seus exércitos rumo às casas dos concursandos. E o cerco teve início, implacável, impiedoso...
- Ah, como é nobre a sua intenção. E quão bela a sua veia artística! – Comentava Ares, consigo, junto a uma promissora poetisa. – Pena que tudo farei para tolher-lhe o ânimo. Que tal...? as últimas investidas da Coréia do Norte? Lançam uns mísseis aqui, outros ali... e a boa e velha Guerra Fria está mais viva do que nunca.
- Vejo que seu conto está prestes a acabar, pretenso aprendiz de best-seller. – Sussurrou Marte, em tom desdenhoso, a um romancista consagrado. – Quem sabe eu possa desencorajá-lo, enfatizando que o homem continuará a não dar ouvidos à história, pois os campos de concentração, que pensavam estar para sempre enterrados, ainda ardem nos corações bósnios, face ao extermínio perpetrado em Srebrenica?
- Nada como reinar aquém da Taprobana... – Cariocecus deleitava-se ao regressar a Lisboa. Nunca se desapegara do seu antigo Condado Portucalense... – Percebo vigor e idealismo neste jovem ensaísta. Seu currículo só tende a florescer. Bem... que tal se eu o lembrar do comércio escravagista que os nossos patrícios desenvolveram? Ou então... Dos arbítrios que seu avô salazarista cometeu? Certamente essa breve retrospectiva o envergonhará e o desalentará, pois o levará a crer que os mortais continuarão a se chafurdar no erro, século após século, mesmo que admitam a história como uma espiral ascensional.
- Que otimismo na terceira idade! Não pensei que chegando aos oitenta e dois anos ainda houvesse esperança dentro desse coração velho e cansado. Quer dizer que a literatura infantil é o seu passatempo? Curiosa coincidência... pois o meu é, justamente, desvirtuar a juventude! – Nunca viram Minerva tão pérfida! – Vejamos... Idade provecta, vida sofrida... Pois eu pergunto, senhora, se tem tão pouco tempo de vida; se viu guerras e até viveu comoções intestinas... será que ainda há tempo para ensinar algo de bom aos pequeninos, pois, mais cedo ou mais tarde, engrossarão as fileiras de soldados, revolucionários ou terroristas?
E os meses foram passando... A cada dia, os comandantes divinais eram informados por seus generais sobre as investidas aos participantes do concurso. Romancistas, poetas, contistas, sonetistas, ensaístas, novelistas... todos os que, com sua arte, procuravam contribuir para a prosa ou para poesia pacifistas eram acossados das mais variadas formas; nunca olvidando dos objetivos e dos meios traçados por Minerva. E toda vez que o quarteto divino se reunia para avaliar a ofensiva, era difícil saber qual deles cantava maior vantagem sobre o outro. Os semblantes, no entanto, camuflavam a realidade dos fatos, escamoteando-os nos torreões do orgulho...
E o concurso continuava... e por mais que os deuses guerreiros afirmassem que os resultados que obtinham eram satisfatórios, ou que os relatórios apresentados por seus comandados fossem, como diziam, positivos, o número dos participantes não diminuía; pelo contrário, mais e mais escritores se inscreviam!
- Eu não consigo entender o que aconteceu! – bradou Marte num arroubo de cólera, pois que encantoado pela angústia. Mas antes que algum dos demais ousasse uma justificativa, um general se aproximou e disse:
- Oh altipotentes, um nosso espião conseguiu uma cópia de um dos poemas finalistas. Tentará nos enviar o outro, bem como o conto selecionado, assim que a oportunidade lhe for favorável. – E o entregou à mentora belicosa.
Minerva estava trêmula e envergonhada; muito distante da genialidade que um dia inspirara Odisseu a imaginar um grande cavalo de madeira... Ares, então, tomou-lhe o papel e, em voz alta e pausada, começou a ler um soneto.
E a cada verso, em que se entrosavam perfeitamente decassílabos e alexandrinos, mais um quê de originalidade, revelava aos demais que o esforço que tanto despenderam, esse, sim, tinha sido em vão:
Um só caminho.
Em meu reino, de onde posso tudo ver,
conta bendita a que me doei,
só vejo a luz que de mim criei,
nunca desânimo, em que não quero crer.
E se muitos há que te levam a arder,
pecadores por quem sempre roguei,
avatares alhures enviei.
Segue-lhes os passos! Isso, sim, é viver.
Mas o homem insiste em se desviar...
e não se detém. Conquista; mata; erra.
Enloda-se no poder que o faz cegar.
Destarte, retorna ao pó pela guerra...
Mas, não duvides, nasceste para amar.
Faze, pois, o que te cabe! Paz na Terra!
Postado pelo autor - Dias Campos, em:
https://www.facebook.com/terradosolliteratura (Visitem a página)
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Ciência Social Ceará: A Medicina, a Política e o Brasil.
Ciência Social Ceará: A Medicina, a Política e o Brasil.: . Ubiracy de Souza Braga* ____________________...
Ciência Social Ceará: O Populismo Católico Revisitado: “O Apelo aos Jove...
Ciência Social Ceará: O Populismo Católico Revisitado: “O Apelo aos Jove...: Ubiracy de Souza Braga* ______________...
Ceará é Notícia: Exposição Tipografando no Sesc Senac Iracema em Fo...
Ceará é Notícia: Exposição Tipografando no Sesc Senac Iracema em Fo...: Está aberta a visitação, até o dia 19 de agosto no Sesc Senac Iracema a Exposição Tipografando, do artista João Pedro do Juazeiro. A exposi...
Ceará - Terra do Sol: Acervo de Obras Raras do Ceará - À Venda
Ceará - Terra do Sol: Acervo de Obras Raras do Ceará - À Venda: Estou vendendo acervo com cerca de 150 obras raras de autores cearenses ou sobre o Estado do Ceará. Barão de Studart, Antonio Bezerra, Dr. J...
terça-feira, 23 de julho de 2013
TERRA DO SOL LITERATURA E ARTE: PRÊMIO LITERÁRIO TERRA DO SOL (POESIAS E CONTOS)
TERRA DO SOL LITERATURA E ARTE: PRÊMIO LITERÁRIO TERRA DO SOL (POESIAS E CONTOS): PRÊMIO LITERÁRIO TERRA DO SOL ( TERRA DO SOL ) Informações: a) Concurso de Poesias e Contos b) Inscrição por e-mail Premiação: (...
segunda-feira, 22 de julho de 2013
RETORNO
RETORNO
Por Francisco Deliane
A rosa empalideceu, desidratou-se,
Sobre o criado mudo onde foi deixada
Perdeu a cor, despetalou-se, morreu.
Testemunha extinta da paixão inacabada.
A rosa, quieta e silente, inodora ficou.
O tempo inexorável extinguiu a rosa
Mas a memória enérgica da rosa resiste,
Não é matéria, é consciência, é só lembrança.
Na vida também o amor assim como a rosa se esvai.
A rosa perdeu o brilho, entristecida por haver sido deixada,
A dor a fez empalidecer, a tornou murcha, inodora e desidratada.
Na angustia dolorida do viver, porém,
O amor quando é amor, ainda que, esfacelado, insano...
Não desiste, singelamente resiste esperando a hora de voltares.
domingo, 21 de julho de 2013
PRÊMIO LITERÁRIO DE POESIA E CONTOS
PRÊMIO LITERÁRIO TERRA DO SOL (TERRA DO SOL)
Informações:
a) Concurso de Poesias e Contos
a) Concurso de Poesias e Contos
b)
Inscrição por e-mail
Premiação: (Por modalidade)
I) 1°
lugar: R$ 1.000,00 / 2° lugar: R$ 500,00
II)
Publicação em antologia (distribuição de exemplares conforme edital)
Inscrições: 21 de julho a 10 de agosto de 2013
Contato e
Dúvidas: terra.do.sol.literatura.e.arte@gmail.com
Telefone:
85 - 98205433
sexta-feira, 19 de julho de 2013
CATEDRAL DE FORTALEZA
C a t e d r a l d e F o r t a l e z a
A construção da Catedral Metropolitana de Fortaleza teve inicio no ano de 1939, levou quase 40 anos para sua conclusão, posto que a inauguração oficial ocorreu somente em 22 de Dezembro de 1978. Construída em estilo gótico-romano, com projeto de autoria do arquiteto francês George Mounier, tem capacidade para 5.000 pessoas, e se constitui na terceira maior do país.
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